Escravatura no Sudão
A escravatura prossegue em África (designadamente, na Mauritânia e no Sudão) e igualmente noutros pontos do globo (Arábia Saudita, por exemplo). Estamos a falar de situações de escravatura reais e objectivas e não de escravatura encapotada que existe em vários pontos do nosso planeta, numa escala muito maior.
Os tímidos protestos ocidentais dificilmente chegam a Cartum e outras capitais africanas. Nobody really cares! A maior parte são oriundos de ONG’s e, de quando em quando, lá aparecem umas denúncias desgarradas de países europeus
O Governo islamista do Sudão do Norte, liderado por Omar al-Bashir (acusado pelo TPI de crimes contra a humanidade, crimes de guerra, violações graves dos direitos humanos e genocídio), detém um recorde da racismo desmesurado e violento contra a população não-islamizada do seu território. Uma das formas de perseguição consiste na escravização dos não-crentes, que continua igualmente a ser uma prática corrente em muitas partes do continente africano. Cerca de 35.000 africanos continuam a ser sujeitos à prática ignóbil da escravatura no Norte do Sudão.
Hoje em dia, a população Nuba, um povo autóctone da região, confronta-se com uma campanha de genocídio às mãos dos líderes extremistas do Norte. Muitos observadores temem que esta violência pode reacender a guerra civil de 22 anos, em que cerca de 2 milhões de pessoas foram mortas e dezenas de milhares forma levadas para o Norte como escravos.
Os relatos sobre a escravatura no Sudão podem ser consultados aqui (Freeing the black Jihad slaves).
O vídeo infra apesar de conter apenas fotografias e áudio ilustra bem o que se refere.
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