quarta-feira, abril 28, 2010

A crise sem saída possível (parte 2 de muitas e variadas partes) -  Que ninguém pense que estamos dominados pela monomania da perseguição ou por alguma paranóia emergente, com características anti-USA doentias e primárias. É certo e sabido que as 3 grandes  agências de “rating”, todas elas, sem excepção, americanas (Fitch ratings, Moodys e Standard and Poors), cuja competência e credibilidade são postas em causa, estão na razão directa da maior ou menor turbulência dos mercados. Credibilidade, dizíamos nós? Com efeito, será que previram a crise do sub-prime? A recessão? O descalabro económico-fiannceiro dos últimos anos? Só servem então para a especulação pura, ao serviço de interesses inconfessáveis, mas detectáveis.
Estas agências de “rating” ou de notação especulam livremente contra o Euro e contra a dívida soberana dos países mais débeis. É uma ordem de batalha perfeitamente clara, visando como objectivo final o fim da Eurolândia e o retorno a um status quo ex ante que é o que interessa a Washington, a Londres e, em suma aos BRICs e outros. Como sublinha George Friedman no seu livro  “Os próximos 100 anos  - uma previsão para o século XXI” (ed. Livros de Hoje das Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2010) entrámos na “era da América”, com o declínio inevitável da Europa e do sonho europeu (que nesta óptica não nos conduz a parte alguma).
Ainda, hoje, a porta-voz da Comissão Europeia, Chantal Hughes,  a propósito das notações de crédito da Grécia efectuadas pelas agências de “rating” sublinhou que estas se deviam pautar por um “comportamento responsável”:
“The commission has already taken action to put in place a regulatory framework on credit-rating agencies and we will continue to watch very closely the behavior of the financial markets during the crisis.”
O efeito bola de neve criado pelas agências, que atribuem níveis de risco desorbitados a determinados páises mais frágeis, conjugadas com a especulação bolsista dão o resultado que se sabe. Depois, por uma questão de facilidade, mete-se tudo dentro do mesmo saco, mas Portugal não é a Grécia, nem a Espanha é comparável à Irlanda. Existem não só diferenças de grau, mas, igualmente, de problemas específicos,  de comportamentos, de políticas, etc. 
Mas voltemos ao problema de fundo. A Europa a bem dizer não existe, porque a Alemanha não quer que exista e, como parece ter ficado bem demonstrado, no nosso escrito anterior, Berlim pensa apenas nos seus interesses e na recriação de um universo dominado pelo DM ou por um Euro que em tudo se lhe assemelhe. Contra factos, não há argumentos.
Leia-se o que a este respeito escreve Francisco Seixas da Costa no seu blogue “Duas ou três coisas”
“Neste quadro de dúvidas criadas sobre a solidariedade dentro do espaço da moeda única [elia-se solidariedade principalmente alemã], as agências de "rating" repercutem tal perplexidade, pelo que fazem um "upgrading" dos níveis de risco para os "produtos" financeiros ligados a esses países. A perversidade desse mecanismo está no facto de. ao tomarem tal ação, essas agências agravarem ainda mais a situação dos países, pela circunstância dessa sua opinião conduzir os mercados a cobrarem mais pelos empréstimos aos Estados cuja situação já era complexa.” (ler o texto completo em http://duas-ou-tres.blogspot.com/2010/04/portugal-e-crise.html).
Este assunto está muito longe de ter terminado.
A crise sem saída possível – Portugal está, neste momento, sob ataque cerrado e inevitavelmente não vai aguentar. A questão não é só essa: há um ataque concertado contra o Euro, liderado pelos EUA (o monopólio do dólar não pode ser quebrado), acompanhado em surdina pelo Reino Unido e com o beneplácito implícito dos BRICs, desta feita com brechas na muralha, por onde o inimigo se vai infiltrando. Portugal é apenas um dos elos mais fracos da cadeia e, por conseguinte, todos os movimentos especulativos aí se concentram para prosseguirem a sua rota em direcção a outros pontos sensíveis e mais apetitosos (em termos de lucros especulativos, entenda-se), como são os casos da Espanha, Irlanda e Itália. A queda da Grécia, em grande parte por sua própria culpa (manipulação de contas e de números, aldrabices, má gestão, corrupção, et alia), iria arrastar outros no pretendido desmoronar da casa “comum(?)” europeia. Portugal, que diverge, pela negativa, dos padrões europeus há mais de 10 anos, pequena economia estagnada, aberta e vulnerável,   é o alvo ideal para esse ataque e isso não tem tanto que ver com a dívida pública, mas sobretudo com a dívida global das empresas e dos particulares em correlação com o PIB lusitano.
 “While Portugal’s public debt of 77 percent of gross domestic product is on a par with that of France, the burden including corporate and household debt exceeds that of Greece and Italy, at 236 percent of GDP. The savings rate is the fourth-lowest among 27 members of the Organization of Economic Cooperation and Development, according to the Paris-based group’s data.”
Por outro lado, que ninguém se iluda acerca dos nossos parceiros que nos deixam cair na primeira curva do caminho, assim como estão a deixar cair os gregos. Antes do mais, temos de tomar em consideração duas questões fundamentais e contraditórias  na filosofia e praxis da União Europeia:
  1. Trata-se de um projecto politico e não económico ou financeiro. Os seus objectivos são claramente políticos – é esta uma das bases do Tratado de Lisboa. Consequentemente, tem de haver vontade politica para manter a Europa unida e com objectivos políticos inequivocamente definidos, nos quais se inclui, necessariamente, a solidariedade do próprio grupo. O problema não se pode pôr ao contrário: isto é, afirmar que se trata de uma união aduaneira ou de uma vasta zona de livre-câmbio, como sempre pretenderam os britânicos e os seus aliados de circunstância. Muito embora as etapas percorridas tenham sido essas, sem perder de vista o objectivo final.    
  2. Como dizia o antigo presidente da Comissão Europeia, Jacques Delores: “A União não é, hoje, mais que um mero somatório de egoísmos nacionais”


Entramos pois num universo de contradições, porque não enfrentamos de uma forma racional os problemas tal e qual se devem pôr. Neste sentido, compreende-se a posição da Alemanha (o projecto politico não lhe interessa e o que está sobre a mesa são os seus interesses específicos)
A este respeito atente-se o que refere Seixas da Costa no seu blogue “Duas ou Três  Coisas” (http://duas-ou-tres.blogspot.com/2010/04/portugal-e-crise.html

A Alemanha, que - convém que se diga - é a grande beneficiária da abertura do grande mercado europeu, parece demonstrar que não está disposta ao gesto, político e económico, de prestar garantias claras e inequívocas a esses parceiros - não obstante as fortes medidas de rigor que eles colocam em prática, com imensos custos sociais e políticos, sob a observação rigorosa das entidades internacionais.”


Ora, muito rapidamente, passemos a um episódio recente da história alemã que ilustra bem o que se diz: quando da reunificação e uma vez feitas as contas quanto ao respectivo custo que teria de ser pago pelos cidadãos da antiga Alemanha Ocidental, ninguém queria pagar e a polémica então gerada foi grande, grave e dolorosa. Por outras palavras, se não existe por parte dos alemães espírito de solidariedade intra-germânico, numa questão tão importante como foi a da reunificação nacional de uma pátria dividida há 44 anos, após uma Guerra dilacerante e brutal, seguida por  uma ocupação estrangeira (soviética), como é que pode haver solidariedade com os demais parceiros europeus?
Pergunta-se:
A Alemanha vai ajudar a Grécia? Até agora nada disse, o que é sintomático.
A Alemanha irá ajudar Portugal?
A Alemanha irá, se for caso disso, ajudar a Espanha, Irlanda, Itália ou qualquer outro?
Se não for a Alemanha, podemos contar com mais alguém? E terá(ão) capacidade para o fazer?
As respostas começam a clarificar-se nos nossos espíritos.
A Grécia e, posteriormente, Portugal vão ter que abanonar o Euro e voltar às respectivas moedas nacionais. A Alemanha das duas uma: ou cria um núcleo duro do Euro (que como se sabe assenta no conceito do marco alemão - os critérios de convergência foram impostos por Berlim) ou pura e simplesmente acaba com a moeda “única” (?) e reintroduz o marco.
Os americanos, britânicos e BRICs vão esfregar as mãos de contentes: a estratégia resultou.


Vamos efectuar um percurso até às origens: onde é que começou a crise? No sub-prime norte-americano, nos hedge funds, nos chamados produtos tóxicos. Depois de os ianques terem pago parte da factura em quem é que vai recair a conta final?
Voltaremos ao assunto. Até porque na Tugalândia ninguém se vai entender e, como é nosso hábito, com estes governantes e com a bela oposição de que dispõem, o entendimento será pouco mais que nulo. Logo, à partida, estamos condenados.

terça-feira, abril 27, 2010

Inês de Medeiros não é, certamente, a mulher  de César - Inês de Saint-Maurice de Esteves de Medeiros Vitorino de Almeida, de 42 anos de idade, com uma vaga frequência universitária (a de Sócrates não é muito melhor) de profissão autora (de quê não se sabe bem, mas também não interessa) deputada pelo PS, eleita pelo círculo de Lisboa pertence à Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República. Para a respectiva candidatura, a  dita senhora terá apresentado uma morada em Lisboa, quando dispõe de residência habitual em Paris, onde se desloca com regularidade, quase todas as semanas, pois é lá que vivem seu marido e filhos e lá tem também a sua casinha toda muito bem compostinha. É á beira-Sena que se sente bem. Eu também. É muito agradável. A única diferença é que eu tenho de pagar do meu bolso qualquer deslocação à Cidade-Luz e Inês não, porque a AR paga-lhe todas  as viagens, equiparada por artes mágicas a deputada pelos Açores ou pela Madeira.  Deve haver qualquer engano, isto de pertencer à Comissão de Ética, mas enfim…
Eu, à semelhança de muitos portugueses, tenho de pagar ou o passe social ou a gasolina do carro ou as solas dos sapatos para me deslocar ao meu local de trabalho, mas Inês, não.
Recebe diariamente Euros 528, ou seja cerca de Euros 16.800/mês, a título e ajudas de custo, mais as viagens de ida e volta a Paris Assim se fazem as contas.
Mas quem é que a convidou para ser deputada, esta autora de coisa nenhuma, filha do maior “bluff” cultural que Portugal tem chamado António Victorino d’Almeida (creio que é assim que se escreve)? Estes senhor foi Adido Cultural na nossa embaixada em Viena, no decurso da “longa noite do fascismo”, enquanto estudava no Conservatório da dita cidade e fazia uns programas pseudo-culturais com a ORF (Televisão austríaca) para a RTP do Ramiro Valad(r)ão, onde ganhava umas massas suplementares. Por outras palavras, fez os seus estudos de Director de Orquestra e de Composição à custa do erário público da época. Depois do “glorioso” 25 de Abril, com um certificado e anti-fascismo no bolso, lá apareceu com as suas 3 filhas, uma actriz, uma outra também actriz mas que, agora,  se diz autora (esta de quem vos falo) e uma terceira que é música (deêm-me mais música  que estou bem precisado...).
O PS podia ter escolhido mais criteriosamente quem o representa e não precisava desta senhora para coisa alguma. Mas o que pensa o PS não me aquenta nem me arrefece!   
Para S. Exa. O Presidente da Assembleia da República, dr.Jaime Gama, numa escala de 1 a 100 este é o problema 300 deste “jardim à beira-mar plantado”. A questão, digníssimo Presidente, não é essa. Não se trata de tostões a mais ou a menos. Com as viagens e as ajudas da Sra. Medeiros não se paga certamente um cagagésimo da dívida externa. É um problema de moralidade. Desde pequenino que me dizem: ou há moralidade ou comem todos. Mas Inês de Medeiros pertence à Comissão de Ética. Deve saber mais disso do que a generalidade dos portugueses. A Ética é algo que se coma ao pequeno almoço, ao lanche ou á ceia? Ela explica.
Seria bom poder dizer, como na nossa célèbre tragédia clássica: “É tarde, Senhor, Inês é morta!”. Cala-te boca! Isto é pura demagogia reaccionária!
No fundo, no fundo, eu acho que assim é que está bem. Viva a política barriguista!

A prossegurimos esta via  "isto" vai cair de vez.

Estamos ansiosamente à espera da aguardada Revolução, mas sem cravos, s.f.f. Desta vez vamos para a rua e vamos para a luta!


Memórias do Portugal Respeitado -  Do blogue  "A bem da Nação" transcreve-se,  com a devida vénia, o seguinte post:



Terça-feira, 20 de Abril de 2010
MEMÓRIAS DO PORTUGAL RESPEITADO


Corria o ano da graça de 1962. A Embaixada de Portugal em Washington recebe pela mala diplomática um cheque de 3 milhões de dólares (em termos actuais algo parecido com € 50 milhões) com instruções para o encaminhar ao State Department para pagamento da primeira tranche do empréstimo feito pelos EUA a Portugal, ao abrigo do Plano Marshall.

O embaixador incumbiu-me – ao tempo era eu Primeiro Secretário da Embaixada – dessa missão.

Aberto o expediente, estabeleci contacto telefónico com a desk portuguesa, pedi para ser recebido e, a pedido do funcionário encarregado da desk, disse ao que ia. O colega americano ficou algo perturbado e, contra o costume, pediu tempo para responder. Recebeu-me nessa tarde, no final do expediente. Disse-me que certamente havia um mal entendido da parte do governo português. Nada havia ficado estabelecido quanto ao pagamento do empréstimo e não seria aquele o momento adequado para criar precedentes ou estabelecer doutrina na matéria. Aconselhou a devolver o cheque a Lisboa, sugerindo que o mesmo fosse depositado numa conta a abrir para o efeito num Banco português, até que algo fosse decidido sobre o destino a dar a tal dinheiro. De qualquer maneira, o dinheiro ficaria em Portugal. Não estava previsto o seu regresso aos EUA.

Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia seria bem recebida, sobretudo num altura em que o Tesouro Português estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir a esta distância a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e exija recibo". No dia seguinte, sem aviso prévio, voltei à desk e comuniquei a posição de Lisboa.

Lançada estava a confusão no Foggy Bottom: - não havia precedentes, nunca ninguém tinha pago empréstimos do Plano Marshall; muitos consideravam que empréstimo, no caso, era mera descrição; nem o State Department, nem qualquer outro órgão federal, estava autorizado a receber verbas provenientes de amortizações deste tipo. O colega americano ainda balbuciou uma sugestão de alteração da posição de Lisboa mas fiz-lhe ver que não era alternativa a considerar. A decisão do governo português era irrevogável.

Reuniram-se então os cérebros da task force que estabelecia as práticas a seguir em casos sem precedentes e concluíram que o Secretário de Estado - ao tempo Dean Rusk - teria que pedir autorização ao Congresso para receber o pagamento português. E assim foi feito. Quando o pedido chegou ao Congresso atingiu implicitamente as mesas dos correspondentes dos meios de comunicação e fez manchete nos principais jornais. "Portugal, o país mais pequeno da Europa, faz questão de pagar o empréstimo do Plano Marshall"; "Salazar não quer ficar a dever ao tio Sam" e outros títulos do mesmo teor anunciavam aos leitores americanos que na Europa havia um país – Portugal – que respeitava os seus compromissos.

Anos mais tarde conheci o Dr. Aureliano Felísmino, Director-Geral perpétuo da Contabilidade Pública durante o salazarismo (e autor de umas famosas circulares conhecidas ao tempo por "Ordenações Felismínicas" as quais produziam mais efeito do que os decretos do governo). Aproveitei para lhe perguntar por que razão fizemos tanta questão de pagar o empréstimo que mais ninguém pagou. Respondeu-me empertigado: - "Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja".

Lembrei-me desta gente e destas máximas quando há dias vi na televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado pública e grosseiramente pelo seu congénere checo a propósito de dívidas acumuladas.

Eu ainda me lembro de tais coisas, mas a grande maioria dos Portugueses de hoje nem esse consolo tem.

Estoril, 18 de Abril de 2010

 Luís Soares de Oliveira

Política - de/acerca de/ em torno de - 
Lei 2105 - Crise? Qual crise? É fartar vilanagem - Do "Açoriano Oriental", com a devida vénia, transcrevemos o seguinte artigo de opinião:



A Lei 2105

VENDE-SE CONSELHO DE MINISTROS PELO PREÇO DA DÍVIDA PORTUGUESA!
ASSUNTO SÉRIO E URGENTE POR MOTIVOS OBVIOS!


A Lei 2105

Artigos de Opinião | 2010-04-06 12:48

Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro insulto dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a meta de pagar as contas no fim do mês.

Corria o ano de 1960 quando foi publicada no "Diário do Governo" de 6 de Junho a Lei 2105, com a assinatura de Américo Tomaz, Presidente da
República, e do Presidente do Conselho de Ministros, Oliveira Salazar.
Conforme nos descreve Pedro Jorge de Castro no seu livro "Salazar e os milionários", publicado pela Quetzal em 2009, essa lei destinou-se a
disciplinar e moralizar as remunerações recebidas pelos gestores do Estado, fosse em que tipo de estabelecimentos fosse. Eram abrangidos
os organismos estatais, as empresas concessionárias de serviços públicos onde o Estado tivesse participação accionista, ou ainda aquelas que usufruíssem de financiamentos públicos ou "que explorassem actividades em regime de exclusivo". Não escapava nada onde houvesse investimento do dinheiro dos contribuintes. E que dizia, em resumo, a
Lei 2105? Dizia que ninguém que ocupasse esses lugares de responsabilidade pública podia ganhar mais do que um Ministro. Claro que muitos empresários andaram logo a espiolhar as falhas e os
buraquinhos por onde a 2105 pudesse ser torneada, o que terão de certo modo conseguido devido à redacção do diploma, que permitia aos administradores, segundo transcreve o autor do livro, "receber ainda importâncias até ao limite estabelecido, se aos empregados e trabalhadores da empresa for atribuída participação nos lucros". A
publicação desta lei altamente moralizadora ocorreu no Estado Novo de Salazar, vai dentro de 2 meses fazer 50 anos. Catorze anos depois desta lei "fascista", em 13 de Setembro de 1974 (e seguindo sempre o que nos explica o livro de Pedro Castro), o Governo de Vasco Gonçalves, recém-saído do 25 de Abril, pegou na ambiguidade da Lei 2105 e, através do Decreto Lei 446/74, limitou os vencimentos dos
gestores públicos e semi-públicos ao salário máximo de 1,5 vezes o vencimento de um Secretário de Estado. Vendo bem, Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar, quando assinaram o 446/74, passaram
simplesmente os vencimentos dos gestores do Estado do dobro do que ganhava um Ministro para uma vez e meia do que ganhava um Secretário
de Estado. O Decreto- Lei justificava a correcção pelo facto da redacção pouco precisa da 2105 permitir "interpretações abusivas" permitindo "elevados vencimentos e não menos excessivas pensões de
reforma". Ao lermos esta legislação hoje, dá a impressão que se mudou, não de país, mas de planeta, porque isto era no tempo do "fascismo"
(Lei 2105) ou do "comunismo" (Dec. Lei 446/74). Agora, é tudo muito melhor, sobretudo para os reis da fartazana que são os gestores do Estado dos nossos dias. Não admira, porque mudando-se os tempos,
mudam-se as vontades, e onde o sector do Estado pesava 17% do PIB no auge da guerra colonial, com todas as suas brutais despesas, pesa agora 50%. E, como todos sabemos, é preciso gente muito competente e soberanamente bem paga para gerir os nossos dinheirinhos. Tão bem paga é essa gente que o homem que preside aos destinos da TAP, Fernando
Pinto, que é o campeão dos salários de empresas públicas em Portugal (se fosse no Brasil, de onde veio, o problema não era nosso) ganha a
monstruosidade de 420000 euros por mês, um "pouco" mais que Henrique Granadeiro, o presidente da PT, o qual aufere a módica quantia de 365000 mensais. Aliás, estes dois são apenas o topo de uma imensa corte de gente que come e dorme à sombra do orçamento e do sacrifício dos contribuintes, como se pode ver pela lista divulgada recentemente por um jornal semanário, onde vêm nomes sonantes da nossa praça, dignos representantes do despautério e da pouca vergonha a que chegou a vida pública portuguesa. Assim - e seguindo sempre a linha do que foi publicado - conhecem-se 14 gestores públicos que ganham mais de 100000 euros por mês, dos quais 10 vencem mais de 200000. O ex-governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o mesmo que
estima à centésima o valor do défice português, embora nunca tenha acertado no seu valor real, ganhava 250000 euros/mês, antes de ir para
o exílio dourado de Vice-Presidente do Banco Central Europeu. Não averiguei quanto irá vencer pela Europa, mas quase aposto que não sera tanto como ganhava aqui na santa terra lusitana. Entretanto, para
poupar uns 400 milhões nas deficitárias contas do Estado, o governo não hesita em cortar benefícios fiscais a pessoas que ganham por mês um centésimo, ou mesmo 200 e 300 vezes menos que os homens (porque, curiosamente, são todos homens...) da lista dourada que o "Sol" deu à luz há pouco tempo. Curioso é também comparar este valores salariais
com os que vemos pagar a personalidades mundiais como o Presidente e o Vice-Presidente dos EUA, os Presidentes da França, da Rússia, e...de Portugal. Acabemos de vez com este desbragamento, este verdadeiro insulto à dignidade de quem trabalha para conseguir atingir a meta de pagar as contas no fim do mês. Não é preciso muito, nem sequer é preciso ir tão longe como o DL 446 de Vasco Gonçalves, Silva Lopes e Rui Vilar: basta ressuscitar a velhinha, mas pelos vistos revolucionária Lei 2105, assinada há 50 anos por Oliveira Salazar. Que tristeza!



quarta-feira, abril 21, 2010

Europa? União... quê? Crise? Qual crise? -





Ganda  asilo  dourado  !!!

Reformas avantajadas na U E

Escândalo na UE! ! !
(foi traduzido de um original em francês, recebido por e-mail) 

Você já reparou que os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE ?
E por quê?
Leia  o que segue, pense bem e converse com os amigos.
Envie isto para os europeus que conheça!
Simplesmente, escandaloso, 

Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.
Sim, você leu correctamente!
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos ( Bé lgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.
Porquê e quem paga isto? 

 Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.
 A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"
Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar  esta mensagem para todos os europeus.
É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia .... 

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ...
 Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..

O seu colega, Peter Hustinx, acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado.  Após 10 anos, ele terá direito a cerca de € 9 000 de pensão por mês.
É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.
Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12 500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, € 12 900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.
            Consulte a lista em:
 http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286
  
Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos  (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos… De quem estamos falando?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc. 

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ...
Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc.
 Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar! 

 Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas.
 E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota? 

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 € / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!
 O meu objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.
  
 Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra. 

 «Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por  "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos mídia. 
 http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867 
Divulgue e distribua amplamente entre todos os relés de vinte e sete países da União Europeia, e disso resultará algo de bom! 

 

 

sábado, abril 17, 2010

Anedota jurídica - lamento, mas esta já é velha- tem cerca de um mês - mas é sempre actual. É com esta gente que Portugal vai reformar a Justiça no nosso país. Ora, francamente!
Petróleo - Aqui está o que nosso "intel" conseguiu apurar, através das chamadas OSINT (Open Sources of Intelligence). Não precisamos de James Bonds, nem de Johns Le Carré, da CIA, do MI5 ou do KGB.. Meus caros leitores e amigos, é melhor que se sentem. Vamos a isto. Leiam com atenção e confiram os dados se quiserem:




Here's an interesting read, important and verifiable information :

About 6 months ago, the writer was watching a news program on oil and
 one of the Forbes Bros. was the guest. The host said to Forbes, "I am going to 
ask you a direct question and I would like a direct answer; how much oil
 does the U.S. have in the ground?" Forbes did not miss a beat, he said, "more 
than all the Middle East put together." Please read below.

The U. S. Geological Service issued a report in April 2008 that only
 scientists and oil men knew was coming, but man was it big. It was a 
revised report (hadn't been updated since 1995) on how much oil was in 
this area of the western 2/3 of North Dakota , western South Dakota , and extreme eastern Montana ..... check THIS out:




The Bakken is the largest domestic oil discovery since Alaska 's Prudhoe
 Bay, and has the potential to eliminate all American dependence on foreign
 oil. The Energy Information Administration (EIA) estimates it at 503 billion
barrels.. Even if just 10% of the oil is recoverable... at $107 a barrel,
we're looking at a resource base worth more than $5.3 trillion.

"When I first briefed legislators on this, you could practically see 
their jaws hit the floor. They had no idea.." says Terry Johnson, the Montana 
Legislature's financial analyst.

"This sizable find is now the highest-producing onshore oil field found 
in the past 56 years," reports The Pittsburgh Post Gazette. It's a
 formation known as the Williston Basin , but is more commonly referred to as the
 'Bakken.' It stretches from Northern Montana, through North Dakota and 
into Canada . For years, U. S. oil exploration has been considered a dead
end. Even the 'Big Oil' companies gave up searching for major oil wells 
decades ago. However, a recent technological breakthrough has opened up
 the Bakken's massive reserves.... and we now have access of up to 500 
billion barrels. And because this is light, sweet oil, those billions of barrels
will cost Americans just $16 PER BARREL!

That's enough crude to fully fuel the American economy for 2041 years 
straight. And if THAT didn't throw you on the floor, then this next one 
should - because it's from 2006!

 U. S. Oil Discovery- Largest Reserve in the World

 Stansberry Report Online - 4/20/2006
 
Hidden 1,000 feet beneath the surface of the Rocky Mountains lies the
 largest untapped oil reserve in the world. It is more than 2 TRILLION 
barrels. On August 8, 2005 President Bush mandated its extraction. In 
three and a half years of high oil prices none has been extracted. With this
 motherload of oil why are we still fighting over off-shore drilling?

They reported this stunning news: We have more oil inside our borders,
than all the other proven reserves on earth. Here are the official estimates:

- 8-times as much oil as Saudi Arabia

- 18-times as much oil as Iraq

- 21-times as much oil as Kuwait

- 22-times as much oil as Iran

- 500-times as much oil as Yemen

- and it's all right here in the Western United States .

HOW can this BE? HOW can we NOT BE extracting this? Because the
 environmentalists and others have blocked all efforts to help America 
become independent of foreign oil! Again, we are letting a small group of
people dictate our lives and our economy.....WHY?


James Bartis, lead researcher with the study says we've got more oil in
this very compact area than the entire Middle East -more than 2 TRILLION
 barrels untapped.. That's more than all the proven oil reserves of crude oil in
the world today, reports The Denver Post.

Don't think 'OPEC' will drop its price - even with this find? Think 
again!
It's all about the competitive marketplace, - it has to. Think OPEC just
might be funding the environmentalists?

 Got your attention yet? Now, while you're thinking about it, do this: 

Pass this information along. If you don't take a little time to do this, then you
should stifle yourself the next time you complain about gas prices - by 
doing NOTHING, you forfeit your right to complain.

Now I just wonder what would happen in this country if every one of you 
sent this to everyone in your address book.

By the way...this is all true. Check it out at the link below!!!

GOOGLE it, or follow this link. It will blow your mind.
http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=1911 <http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=1911

sexta-feira, abril 16, 2010

Terrorismo Canadá - tratamento dado aos combatentes afegãos -  Eis a tradução da resposta que o ministro canadiano da Defesa dirigiu a uma boa alma que a ele se lamentava da sorte reservada aos «combatentes» afegãos, prisioneiros nos centros de detenção no Afeganistão.


National Defence Headquarters 
MGen George R. Pearkes Bldg, 15 NT
101 Colonel By Drive
Ottawa , ON K1A 0K2 

Canada



Cara cidadã inquieta,

Obrigado pela sua recente carta exprimindo a sua profunda preocupação a propósito da sorte dos terroristas da Al Qaida capturados pelas forças canadianas, transferidos de seguida para o governo afegão e presentemente detidos pelos seus oficiais nos centros nacionais de reagrupamento de prisioneiros no Afeganistão.
A nossa administração toma este assunto muito a sério e a sua mensagem é recebida com muita atenção aqui em Ottawa.
Ficará feliz de saber que, graças à preocupação de cidadãs como a senhora, criámos um novo departamento na Defesa Nacional, que se chamará P.L.A.R.A., isto é, «Programa dos Liberais que Assumem a Responsabilidade pelos Assassinos».

De acordo com as directrizes deste novo programa, decidimos eleger um terrorista e colocá-lo sob a vigilância pessoal da senhora.
O seu detido particular foi seleccionado e será conduzido sob escolta fortemente armada até ao domicilio da senhora em Toronto a partir da próxima segunda-feira.
Ali Mohammed Ahmed bin Mahmud (poderá chamar-lhe simplesmente Ahmed) será tratado segundo as normas que a senhora pessoalmente exigiu na carta de reclamação.
Provavelmente será necessário que a senhora recorra a assistentes. Nós faremos inspecções semanais a fim de nos certificarmos, com a mesma firmeza da sua carta, de que Ahmed beneficia realmente dos cuidados e de todas as atenções que nos recomenda.
Apesar de Ahmed ser um sociopata extremamente violento, esperamos que a sensibilidade da senhora ao que descreve como o seu «problema comportamental» o ajudará a ultrapassar as suas perturbações de carácter.
Talvez a senhora tenha razão quando descreve estes problemas como simples diferenças culturais.
Compreendemos que tenha a intenção de lhe proporcionar conselhos e educação ao domicílio.
O seu terrorista adoptado é temivelmente eficaz nas disciplinas de close-combat e pode dar fim a uma vida com objectos simples, tais como um lápis ou um corta-unhas.
Aconselhamo-la a não lhe pedir para fazer uma demonstração durante a próxima sessão do seu grupo de yoga.
Ele é igualmente especialista em explosivos e pode fabricá-los a partir de produtos domésticos. Talvez seja melhor que a senhora os guarde fechados à chave, salvo se considerar (segundo a opinião que exprime) que isso o possa ofender.
Ahmed não desejará manter relações com a senhora ou com as suas filhas (excepto sexuais), na medida em que considera que as mulheres são uma espécie de mercadoria sub-humana.
É um assunto particularmente sensível para ele, que é conhecido por manifestar reacções violentas em relação a mulheres que não se submetem aos critérios de vestuário que ele recomenda como mais próprios.
Estou convencido de que, com o tempo, virá a apreciar o anonimato que oferece a burkha. Recorde que isso faz parte do «respeito pelas crenças religiosas», como escreve na sua carta.
Mais uma vez, obrigado pelos seus cuidados. Apreciamos bastante que cidadãos nos indiquem como fazer bem o nosso trabalho e ocupar-nos dos nossos congéneres.
Tome bem conta de Ahmed e lembre-se de que a observaremos.
Boa sorte e que Deus a abençoe.
Cordialmente,
Gordon O'Connor
Frase do dia - "Olho para o futuro porque é aí que vou passar o resto da minha vida! - George Burns (1896-1996)

quinta-feira, abril 15, 2010

Portugal - crise económico-financeira: Não nos mintam mais! - Basta! Chega de mentiras! Digam-nos a verdade, nua e crua! Sócrates e  Teixeira dos Santos já ninguém vos tem em boa conta. O Povo tem o direito de saber. Estamos em situação pior do que a grega e semelhante à da Argentina, em 2001, antes da bancarrota. Portugal está à espera da bóia de salvação até a Alemanha se cansar e mandar tudo isto à fava, que é tão certo como a morte. Não querem tomar medidas, nem nos querem dizer nada.  Na Europa e no Mundo, não gostam de nós - é verdade, nunca gostaram, sempre nos aceitaram no clube (U.E.)  a contragosto e com um sorrisinho desdenhoso nos lábios  - mas tínhamos de saber ganhar-lhes a confiança, de criar a nossa própria imagem e, sobretudo, de aplicar um mínimo de seriedade nas políticas fiscal e orçamental e não andar na brincadeira com os outros meninos maus da turma. Sejamos sérios, pelo amor de Deus! Apertem a sério com esta merda!

Leiam isto,  sobretudo sem esquecer os comentários dos blogues


April 15, 2010, 6:21 AM
The Next Global Problem: Portugal
By PETER BOONE AND SIMON JOHNSON

Concurso para ingresso de adidos de embaixada - Mudam-se as regras para acomodar mais uns tantos candidatos (leia-se: mudam-se as regras do jogo a meio do jogo - inacreditável!!!!) e depois lá se abrem mais uns espaços para que entrem uns tantos candidatos excluídos. O Ministro Amado (mas quem é que o ama?) lava as mãos como Pôncio Pilatos (não, também   não é o dr. Pôncio do Futebol Clube do Porto que faz comentários bacocos na televisão) e o Princípe Valente com a espada na mão do "Mundo de Aventuras" diz que se actuou com justiça. Isto é de uma limpidez cristalina (pois, então!), mas alguém interpôs uma providência cautelar. Mais um processo em que o MNE inevitavelmente vai perder, mesmo com o douto dr. Sérvulo Correia a tentar compôr ramalhetes. Entretanto, os "adidos" que ainda não são, nem se sabe se virão a ser, começaram já   a frequentar um curso de formação. Formação de quê  se ainda nem sequer têm o pê na ombreira da porta?
 Quando é que se deixam de merdas e começam a levar as coisas a sério?
Aparentemente, fazem muita merda, têm é alguma dificuldade em limpá-la.
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