quinta-feira, março 11, 2010

Terrorismo: novas tácticas? - No passado dia 4 de Março, no final  da jornada de trabalho  do Ministério da Defesa dos EUA, um homem bem vestido, de fato e gravata, aproximou-se da entrada do Pentágono. Segundo os guardas, aparentava algum nervosismo. Aproximou-se da guarita e retirou de um dos bolsos interiores do casaco uma pistola semi-automática de 9mm, começando de imediato a disparar contra os dois guardas do serviço de segurança da entrada. Estes retiraram-se para trás dos vidros de protecção anti-bala e responderam ao fogo, enquanto o homem procurava rapidamente entrar no edifício. Poucos segundos depois, um terceiro guarda armado com uma espingarda-metralhadora confrontou e matou o atacante com uma rajada, terminando de vez com o incidente.
O "terrorista" era John Patrick Bedell, originário da Califórnia, que atravessou de automóvel os EUA de costa-a-costa para atacar em isolado o edifício do Pentágono, em Washington. e de acordo com os pormenores disponíveis (ou seja, uma viagem de automóvel de grande extensão - quase 4.000 Km - ao longo de vários dias, o facto do homem vir vestido com um fato escuro de homem de negócios), dão a entender que o o ataque foi premeditado e planeado com muita antecedência. Aparentemente, Bedell sofria de perturbações mentais e tinha sido condenado previamente por pequenas ofensas de carácter criminal, tais como a plantação de marijuana e resistência às autoridades policiais. Mais importante, porém, foram uma série de gravações e escritos que enviou para a Internet em Novembro de 2006, em que o referenciado criticava o governo federal e afirmava que os os ataques do 11 de Setembro faziam parte de uma conspiração de inspiração governamental.
Se estamos perante o que se julga ser um ataque isolado de um desequilibrado mental, não são de excluir outras hipóteses, designadamente o tratar-se de um teste à segurança às instalações do Pentágono e da Defesa dos Estados Unidos. A premeditação e o planeamento cuidado da operação dão a entender que as coisas não aconteceram por mero acaso. O estranho é que as mensagens via Web não suscitaram a natural curiosidade dos serviços secretos e de segurança.
Faltam certamente muiros aspectos por esclarecer que não se circunscrevem à simples paranóia. A ver vamos.

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