Guiné-Bissau - Militares contra polícias - Segundo as agências noticiosas, um jovem acusado de burlar pessoas na Guiné-Bissau está no centro de uma grande polémica entre os militares e a Polícia Judiciária (PJ), com os soldados a retirarem à força o detido de uma cela da PJ para interrogatórios. Aparentemente, sete elementos do batalhão de segurança do Estado-Maior General das Forças Armadas invadiram segunda-feira a sede da PJ onde foram buscar à força o jovem que aí se encontrava detido. De acordo com as citadas fontes de informação, os militares foram buscar o jovem detido para interrogatórios no Estado-Maior das Forças Armadas já que este se apresentava “nas suas acções de burla”, ora como elemento do exército, ora como agente da PJ e ainda como professor de um liceu de Bissau.
Depois sucederam-se os actos de violência, espancamentos, incluindo uma agressão física à directora local da PJ. Mas, com efeito, trata-se de um incidente entre muitos envolvendo militares e a polícia civil e casos anteriores houve de muito maior gravidade (por exemplo, em 2008).
Conclusão: eis o Estado de Direito (ou de Torto) do país de ficção chamado Guiné-Bissau. Vamos continuar a cooperar com esta gente que é tudo gente de bem - ou tendencialmente de bem. Nada de impor condições, nem "princípios democráticos de importação", porque isso para além de ser politicamente incorrecto é discriminatório e racista.
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