terça-feira, março 09, 2010

Crise económico-financeira - Desde o início do ano que a crise alastra e cria raízes. Têm de ser encontradas soluções. O Euro,demasiado forte para países como a Grécia, Itália, Irlanda, Portugal e Espanha, impedem-os de prosseguir a via de um desenvolvimento harmonioso e que ingenuamente pensavam estar garantido. O problema não é apenas grego, muito embora as coisas nesse país tenham assumido maiores proporções, devido à desonestidade dos governantes e à falta de rigor das contas helénicas. Mas os outros casos têm de ser devidamente ponderados: a dívida da Irlanda atinge neste momento 10 vezes o PIB! No comments!  A Espanha vê a  situação deteriorar-se numa base diária e enquanto nos queixamos dos nossos 10 por cento de desemprego, Madrid tem quase o dobro. As medidas que tomámos no âmbito do PEC são meros paliativos que não indo ao fundo da questão não convencem ninguém e menos ainda as agências de "rating". A Itália segue-se na lista e aqui o caso pia mais fino, porque será o desmoronar de toda a construção europeia. Membro fundador da CEE, economia de grandes dimensões, quando rebentar fará cair todo o sistema. Livre de tudo isto está a "pérfida Albion" que, muito embora não esteja de boa saúde financeira,  pôde desvalorizar a seu bel-prazer a libra esterlina, uma vez que não integra a zona euro. Será, porém, sol de pouca dura e a City de Londres não é um bastião inexpugnável. Bom, bom, ou vamos criar o Fundo Monetário Europeu ou outro mecanismo qualquer do tipo bóia de salvação ou bem podemos fechar a porta da Europa de uma vez por todas. Fini! Finished! Terminado!

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