sábado, março 12, 2011


Wikileaks e o "Expresso"



Vale a pena ler e reflectir um pouco sobre o que refere o blog “Do Portugal Profundo” sobre o assunto em epígrafe.
  
Ora, bem:
Num alegado contexto de total liberdade de acesso à informação, porque é que certas passagens dos textos dos cables (telegramas diplomáticos) da embaixada americana em Lisboa aparecem com tinta negra, omitindo nomes de personalidades, lugares, factos, comentários, etc.? Quem é que o “Expresso” quer proteger, para além da habitual nomenklatura do regime lusitano, que se adivinha mas que não é revelada? Então que liberdade é essa? Ou será que o Costa do “Expresso” está mais uma vez a fazer um favorzinho a este bando de cafajestes que se intitula governo?

O “Expresso” agora é receptador de mercadoria roubada, mas está a utilizar produtos furtados já em segunda mão , na medida em que  os comprou aos jornais dinamarqueses “Morgenpost” e “Aftenpost” e não directamente à “Wikileaks”. Haverá algum mérito em fazer uso de mercadoria roubada? Não existem padrões deontológicos? Mandamos às malvas os princípios? Já agora, ao abrigo da transparência e do direito à informação, que o jornal do Balsemeco nos revele quanto é que pagou
Ninguém denuncia Julian Assange nos seus termos exactos e justos, ou seja que roubou e que ganhou (muito) dinheiro com isso. Quanto? Por ora, poucos sabem, mas deverá andar na casa dos muitos milhões, atendendo à dimensão desta operação marcadamente comercial. Todavia, quando o dito senhor foi “de cana”, muitos choraram as habituais lágrimas de crocodilo e propuseram-se fazer uma pequena colecta para ajudar o pobrezinho, que não tinha cheta...Gimme a break, please!
Ninguém denunciou os órgãos de comunicação social ditos de referência (originariamente, “The New York Times”, “El Pais”, “Guardian”, “Le Monde” e “Der Spiegel”) por terem deliberadamente participado – e beneficiado – com este furto.

Não há moralidade, nem comem todos!  

Sem comentários: