quinta-feira, abril 01, 2010

Para ler, meditar e, se possível, comentar -Não foi ao 3º dia, não foi no termo de 3 meses, nem de 3 anos, mas, talvez, no final da noite dos tempos, que estamos a viver, o Pipiroom ressuscitou para um novo e último avatar (daí o cabeçalho em azul, para ir na onda e dar com o filme do mesmo nome).  



Não somos nem piores, nem melhores do que éramos, apenas diferentes.
Isto de reeditar coisas já desaparecidos, gastas e que fizeram a sua época é como nas versões repescadas dos automóveis: via de regra não funciona. Veja-se as edições revistas dos "carochas", dos Fiats 600 e dos "mini-coopers" (apenas esta teve algum sucesso e, mesmo assim...)
Afirmámo-nos nos tempos pré-socráticos, aguardamos com ansiedade a era pós-socrática e, entretanto, somos, como não podíamos deixar de ser, anti-socráticos. Falta-nos Platão e já tomámos muito Prozac. Para muito boa gente somos, apenas, reaccionários assumidos, para outros, mais blasés, uns tótós presunçosos e sem gracinha nenhuma, devendo ser votados ao opróbrio e à execração. Somos o que quiserem. Mudámos um pouco o formato e também  o conteúdo, Vamos falar mais de política externa e menos de fofoca, o que, a bem dizer, não nos agrada muito e vai contra o pulsar do nosso subconsciente. Volta, meia-volta deslizaremos para a irreverência e para as graçolas pífias. Nem sempre nos referiremos aos grandes acontecimentos - alguém que se entretenha com isso - pois falta-nos a pachorra, para apresentar belos pratos do dia no cardápio. Podemos falar de pequenas coisas a que poucos ligam e que posteriormente saltam cá para fora. Não adoramos, nem respeitamos vacas sagradas, budas de pacotilha, profetas ou prófestas. Lá faremos incursões pelo comentário erudito, sábio e perspicaz, quando nos der na real gana e, sobretudo, daremos de barato intelligence, muita intelligence, carradas de intelligence.   
Estamos mais uma vez em fase experimental, a ver onde é que páram as modas Quem nos quiser mandar bugiar pode fazê-lo. Não paga mais por isso, nem nós temos trocado para devolver. 
Se nos chatearmos, fechamos mais uma vez a baiúca, sem mais, nem ontem.
Este é o nosso cartão de visita. Please come in!
Um pequeno conselho para finalizar:  do ponto de vista tecnológico e prático, é difícil, ou, mesmo, impossível, limpar certas partes do corpo com páginas web não impressas.
Sempre, sempre ao lado do povo
Ernesto A. Costa


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