quarta-feira, maio 04, 2011


Espanha – os trabalhadores na corda bamba.


Com 5.910.000 desempregados, ou seja 21,33% da força de trabalho (mais de um em cada 4, a taxa mais alta da Europa comunitária), bastante mais do que o que reza o cartaz propagandístico, a Espanha vive horas difíceis, debatendo-se com muitas incertezas quanto ao futuro, muito embora o “trabalho negro” seja moeda corrente e muitos espanhóis vivam de biscates e de esquemas.
Se a maioria dos salários dos que estão no activo não são aliciantes, acabam por ser bem melhores que os dos nossos lusitanos, senão vejamos:

(salários líquidos mensais em Euros, líquidos, após descontos e impostos)

Bombeiro- 3.500
Empregada de restaurante – 987
Empregada de “boutique” – 1.100
Piloto da aviação civil - 5.000
Condutor de autocarro – 1.600
Professora de educação física – 2.000
Médico-cirurgião – 3.750
Delegada do Ministério Público – 3.200
Assistente de veterinário – 1.020
Investigador em fusão nuclear – 1.205
Desenhadora de jóias – 1.650
Técnico informático – 2.000
Empregada domestica – 750
Sacerdote – 870
Actor de teatro – 700
Operadora de telecomunicações – 570
Taxista – 1.100
Criadora de vacas leiteiras 0 oficialmente (cerca de 800 em média mensal)
Talhante – 1.500
Jornalista – 1.125
Jogador de râguebi – 1.400
Cabeleireira – 1.200
Condutor de camiões de recolha de lixo - 1.792
Empresária – 5.000
Carteira – 1.085
(Fonte: “El Pais semanal – nr. 1805 de  1 de Maio)

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