quarta-feira, julho 20, 2011


Diplomacia económica à moda lusitana


Segundo a edição on-line do Expresso vai ser criado um novo grupo de trabalho (mais um) para “repensar a diplomacia económica”. Em suma, nesta matéria, nem Portas, nem Passos Coelho, parecem ter grandes ideias, nem sequer foram buscar inspiração ao inefável Martin Cross, que há uns anos, numa manhã de Outono, pensava ter descoberto a pólvora, perante o bruto Povão embasbacado. O certo é que o novo Poder quer a diplomacia económica, a todo o vapor e sob a dependência directa do PM, com ideias novas e com uma articulação própria PM-Ministério da Economia (AICEP?)-Ministério dos Estrangeiros (DGATE?), porém ainda a definir (veja-se o que aqui já dissemos a este respeito).  Tudo bem, mas o certo é que falta alguma inspiração para tocar a música  - até porque também falta a partitura e o improviso já deu o que tinha a dar  – e, claro, o  tempo, entretanto, vai correndo célere.



Pergunta-se o que é que faz o representante de Angola no Millenium-BCP, o embaixador jubilado António Monteiro, no meio de tudo isto.
O grupo tem 45 dias para apresentar um relatório e depois virá, seguramente, outro grupo para propor medidas concretas exequíveis. E depois tem de se passar à implementação no terreno. E depois falta nomear alguém para o AICEP- E depois...
 Bom, assunto a seguir. Eu diria mesmo mais: atentamente.

Aqui vai, com a devida vénia, a transcrição da notícia do “Expresso”:

Braga de Macedo repensa diplomacia económica
Passos Coelho quer um novo modelo para a diplomacia económica. Braga de Macedo, Campos e Cunha e António Monteiro têm 45 dias para dizer como.

Braga de Macedo vai liderar equipa de seis pessoas

Jorge Braga de Macedo foi o escolhido pelo primeiro-ministro para coordenar um grupo de trabalho encarregado de repensar a diplomacia económica. Os ex-ministros Campos e Cunha e António Monteiro também aceitaram integrar a equipa, que terá seis pessoas.
Pedro Passos Coelho quer um novo modelo de interligação entre os vários serviços ligados à captação de investimento estrangeiro. O primeiro-ministro chamou a si a tutela directa do AICEP (a Agência do Estado criada para o efeito), até aqui repartida entre a Economia e os Negócios Estrangeiros.
O grupo presidido por Braga de Macedo (ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva) tem 45 dias para fazer um relatório sobre o assunto.  

6 comentários:

Anónimo disse...

ESTE GRUPO NÃO PASSA DE UM ESQUEMA PARA INTEGRAR O AICEP NO MNE COM AS NECESSÁRIAS CONSEQUENCIAS QUE SERÃO:
-SELECÇÃO DE AGENTES DO ICEP PARA CHEFES DE MISSÃO EM POSTOS "ECONÓMICOS" QUE SERÃO INTEGRADOS NA CARREIRA;
-DISSOLUÇÃO DA DGATE QUE NÃO SERVE PARA NADA;
-INTEGRAÇÃO DO ICEP (JÁ SEM O A)NO MNE DEPOIS DE EXPURGADO DOS DISPONÍVEIS;
-INCORPORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO AICEP NO ORÇAMENTO DO MNE.
-E DEMAIS FANTASIAS QUE SAIAM DA CABEÇA ADIANTADA DO MACEDO.
AZ

Anónimo disse...

BRAGA E MONTEIRO SÃO UNS PROTAGONISTAS POR FEITIO. ESTÃO SERVINDO DE ANTEPARA AOS ESQUEMAS DE PORTAS QUE QUER O AICEP PARA SI E PARA OS SEUS AMIGOS.
ALBINO ZEFERINO

Anónimo disse...

O QUE É ISSO DE DIPLOMACIA ECONÓMICA? MAIS UM SUBTERFUGIO PARA NOMEAR AMIGOS PARA POSTOS CÓMODOS? DESSA NEM O "EXPERIENTE" AMADO SE LEMBROU.
ZEFERINO

Anónimo disse...

A DIPLOMACIA ECONÓMICA FOI UMA FANTASIA DESCOBERTA PELO MARTINS DA CRUZ PARA "ROUBAR" O ICEP AO SEU COLEGA DA ECONOMIA. NÃO TEVE TEMPO PARA A CONCRETIZAR MAS PELOS VISTOS O LOGRO PEGOU.
PORQUE NÃO AGORA UMA DIPLOMACIA POLITICA, OU CULTURAL, OU SOCIAL? TALVEZ COR-DE-ROSA OU "PINK"?
a) O BOBO DA CORTE (ISTO É TUDO A BRINCAR)

Anónimo disse...

Será diplomacia económica ou economia diplomática? Que os diplomatas gastam demais em termos de Orçamento do Estado já sabiamos, mas o que não sabemos é para onde vai esse dinheiro. Alguem os escrutina? O que faz a Inspecção diplomática? Consome mais algum do escasso dinheiro do Estado para punir disciplinarmente os colegas que se zangam entre si. Algum diplomata já foi preso por abuso de confiança, desvio de dinheiro publico ou incompetencia funcional? Eu não conheço. Anónimo curioso.

Anónimo disse...

Com todo o respeito, mas o António Monteiro é conhecido pela sua falta bom senso, pelo que me parece um risco a sua contribuição. Estejam atentos.