segunda-feira, julho 18, 2011

10 questões que você precisa de saber acerca da República Islâmica do Irão 

1.    No topo da hierarquia do regime iraniano não está o presidente Mahmoud Ahmadinejad, mas, sim,  o Líder Supremo, o aiatola Ali Khamenei.
2.     O regime iraniano, de acordo com a constituição de 1989, compromete-se  com a jihad (guerra santa) para divulgar a revolução do aiatola Khomeini, com o objectivo último de restabelecer o califado e de impor a lei islâmica (sharia) à escala global – leia-se, planetária. São exactamente os mesmos objectivos prosseguidos pelos grupos terroristas como a Al-Qaeda, Hamas e Hizbollah – o que explica a razão pela qual estes grupos se encontram interligados com o Irão numa relação operacional, há já várias décadas.
3.    A missão fundamental do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos (CGRI, os famigerados pasdaran) consiste em manter o regime no poder. De uma forma particularmente visível desde o levantamento popular na sequência das fraudulentas eleições presidenciais de 2009,  o CGRI e as respectivas unidades subordinadas, as Bassij, utilizam a força bruta e o terror para eliminar as aspirações democráticas do povo iraniano.
4.     O aiatola Khamenei ordenou que os pasdaran adquirissem armas nucleares em meados da década de 80. Cada presidente iraniano – incluindo os que são tidos por ‘moderados’ – apoiaram a aquisição de armas nucleares, todavia o programa foi consideravelmente acelerado, sob os dois últimos dois presidentes: Khatami e Ahmadinejad.

5.    A leitura fria das estatísticas refere-nos que o Irão averba o triste registo de ser o segundo país do mundo, após a China, a eliminar os seus próprios cidadãos. Todavia aquela possui uma população 20 vezes superior à iraniana. É possível que em termos de execuções per capita o Irão seja, de facto, o maior executor à escala mundial.
6.    O regime iraniano apoiou verbalmente a Irmandade Muçulmana do Egipto desde a eclosão da revolta anti-regime, no início do ano. A Irmandade Muçulmana, uma organização jihadista mundial, com uma presença insidiosa no Governo dos EUA, nos serviços secretos e na sociedade em geral, aproximou-se do regime iraniano e, em contrapartida,  manifestou interesse em forjar estreitos laços com as instituições norte-americanas. Com efeito, a administração Obama anunciou recentemente estar a aumentar as suas conexões com a Irmandade Muçulmana.
7.    O actual presidente Mahmoud Ahmadinejad crê que uma figura messiânica (o Mahdi – o redentor, ou o 12º imã), que desapareceu num poço há cerca de 1.000 anos, está a ‘ajudar’ o seu governo e a ‘controlar’ o mundo. O Chefe de Estado exprimiu publicamente a sua crença de que a violência apocalíptica podia apressar o regresso desta personagem ao “nosso mundo”.
8.    Apesar das sanções, o Irão não se encontra por forma alguma isolado. Está activamente envolvido com inúmeros países, quer do ponto de vista diplomático, quer   económico,  comprando influências a um ritmo crescente.  Isto inclui o regime visceralmente anti-americano do Chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez, e um número apreciável e em constante aumento de outros países, no chamado “quintal das traseiras” dos EUA, ou seja, na América Central e do Sul. O Irão também tem desenvolvido relações com países como a Eritreia, o Sudão, a Argélia, o Afeganistão, a Turquia, o Líbano, a Síria, o Qatar e, mais recentemente, a Jordânia.
9.      “O Irão tem metodicamente cultivado uma rede de sucedâneos  terroristas capazes de plausivelmente conduzirem ataques contra Israel e contra os EUA. Isto pressupõe  uma rede alternativa de mandatários, tais como o Hizbollah, que possui uma presença expressiva na América Latina, especialmente na Venezuela e também no México. Tanto quanto se sabe, o Hizbollah opera nos EUA onde dispõe pelo menos de uma dúzia de células activas.
10.                  O caso Havlish (Havlish e outros contra Osama Bin Laden, Irão e outros) que deu entrada nos tribunais  de Nova Iorque em Março de 2011, evidenciou provas cabais de que o regime iraniano  prestou assistência material directa à Al Qaeda para os ataques de 11 de Setembro. 

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