sexta-feira, julho 29, 2011


Terrorismo na Noruega – Extremismo, violência e permissividade - Terrorism in Norway - Extremism, violence and permissiveness



To our English-speaking readers, it is important to notice that Anders Behring Breivik author of the Oslo terrorist attacks, of July 22nd. is a member of  St. John’s Lodge of the Norwegian Order of Freemasons, the “regular” Masonic obedience in Norway, a fact which has been confirmed by the organization. This has been hidden from the general public as being politically incorrect. Of course racism and islamophobia, and not free masonry or any deep religious beliefs, have been the driving forces behind his mad killing spree, but facts are facts and they should be weighed by what they are.

Do blogue “Do Portugal Profundo”, com a devida vénia e dada a sua importância transcrevemos o post “Extremismo, violência e permissividade”, publicado ontem:

....viram apenas que o terrorista era cristão e de extrema-direita!

Quinta-feira, 28 de Julho de 2011

Os atentados de Oslo em 22 de Julho de 2011, nos quais Anders Behring Breivik matou 8 pessoas com a explosão da sede do governo norueguês e mais 68 pessoas, principalmente adolescentes e jovens, a tiro, um a um, na ilha de  Utøya, onde participavam num acampamento da juventude do Partido Trabalhista norueguês - além de várias dezenas de feridos - comoveu a Europa, pouco habituada ao terrorismo de extrema-direita.

Foi noticiado ubiquamente que Breivik era um «fundamentalista cristão». Um «fundamentalista» especial, nada devoto, com raízes no paganismo pré-cristão e pontes na modernidade da defesa do sexo com prostitutas... E um «cristão» especial, membro da Loja S. João da Ordem Norueguesa dos Maçons, da maçonaria regular, o que foi confirmado pela organização - conforme relata Massimo Introvigne. Mas este facto, desde logo documentado no seu perfil do Facebook - e que se pode confirmar na imagem abaixo - é omitido também quase ubiquamente, até na Wikipedia (um fonte estimável, à excepção do enviesamento do politicamente correcto)...

Todavia, o racismo, e a islamofobia, parece ser o factor desencadeador da sua tara assassina e não qualquer outro motivo, como convicção religiosa ou pertença à Maçonaria.

Os atentados demonstram o ressentimento racista na Europa contra o fluxo de imigrantes de outras cores, culturas e religiões, a facilidade de compra de armas e de materiais para fabrico de explosivos (ainda que possam ser improvisados com adubos), a quase impossibilidade (neste contexto) de prevenção de ataques semelhantes por terroristas que actuam de forma solitária, ou em células estanques e a incapacidade da polícia norueguesa (só conseguiu chegar à ilha, a 700 metros da Costa, após 59 minutos do alerta). O assassino entregou-se às autoridades desarmado - para evitar ser morto... - e agora pode cumprir, no máximo, uma pena de 21 anos de cadeia, mais cinco de se for considerado que pode reincidir, ou até 30 anos na interpretação extensiva de genocídio. Não defendo a pena de morte, mas o agravamento substancial das penas e admito a prisão perpétua em casos excepcionais.

Há muito a melhorar na prevenção e repressão da criminalidade. Um dos dramas sociais da actualidade é aquilo a que tenho chamado o poder bélico civil, potenciado pela facilidade de aquisição, posse, porte e uso, de armas e munições de defesa (ataque...) e guerra que aterrorizam comunidades inteiras, também em Portugal, em contraste com a suavidade da lei e a permissividade das autoridades. A aquisição e a posse ilegais de armas, bem como os assaltos à mão armada, têm de ser objecto de agravamento de pena face a uma situação em que o chamado «gangue do Euromilhões», foi sentenciado com quatro e seis anos de cadeia para vários assaltos à mão armada.


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