Pipiroom, sus muchachos y sus chavalitas
Margarida vai à fonte?
A inefável Margarida andava permanentemente insatisfeita. Queria um postão mas não lho davam, queria sair do ambiente opressivo e malsão dos claustros, mas não conseguia, queria, sobretudo, ver-se livre de Nunos e quejandos que a ultrapassavam e se lhe impunham em cada curva do caminho, mas...em vão. Vai daí e pede ao Bem-Amado (ou Mal-Amado, depende da perspectiva) para sair, rapidamente e em força, para posto da sua preferência. Tinha na mira Berlim onde fazem umas bolas afamadas. Enfim, pediu um posto de ouro e o homem de longos cabelos prateados a ondear ao vento, procurou no pequeno deserto de ideias que se esconde na sua caixa ucraniana e disse: “Pois, não há nada para ninguém. Postos tenho-os de cobre, bronze, latão ou estanho, mas como não quer...Olhe, os tempos estão maus, já nem sequer tenho nada em prata, excepto a cabeleira. Quanto ao ouro, é só para compinchas. Sim, sim, eu conheço bem as suas simpatias e a sua militância xuxa, mas o balcão para si fechou e outros valores mais altos se alevantam.” Perturbada com tamanha tirada intelectual, Margarida, só não meteu o rabo entre as pernas, porque a celulite, acumulada ao longo dos anos, não a deixava. Cabisbaixa já não vai à fonte, vai para casa. End of story!
2 comentários:
Ahahahahaha
Conhecemos bem o espécime. Bem demais. A rainha da fofoca e da má língua.
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