A entrada em função de três novas autoridades de supervisão, no passado dia 1 de Janeiro, notícia que, sem embargo da sua importância, passou virtualmente desapercebida nos media lusitanos, constitui um "verdadeiro ponto de viragem para o sector financeiro europeu", anunciou, na ocasião, o Comissário para o Mercado Interno, Michel Barnier. Trata-se das autoridades europeias de supervisão financeira, para a banca, mercados, seguradoras e reformas profissionais que encetam o respectivo trabalho alguns dias após o lançamento do Conselho Europeu do risco sistémico.
A criação duma supervisão financeira a nível europeu permitirá, alegadamente, evitar uma nova crise económica tal como a que eclodiu em finais de 2008, explicou o comissário.
"Perante os mercados e os grupos financeiros que operam largamente à escala europeia, doravante passarão a existir 4 autoridades europeias sólidas para seguir os riscos macro-económicos financeiros e para supervisionar os mercados, os bancos e as seguradoras", tinha já Barnier declarado em 2 de Setembro.
Os textos adoptados pelo Parlamento e pelo Conselho criam um Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS), bem como 3 autoridades europeias de supervisão (AES): uma Autoridade Bancária Europeia (ABE), uma Autoridade Europeia de Seguros e das Pensões Profissionais (AEAPP) e uma Autoridade Europeia dos Mercados Financeiros (AEMF)
L |
Sem comentários:
Enviar um comentário