sexta-feira, janeiro 21, 2011

Election day in Portugal




Não voto em aldrabões, com contas opacas, amigos duvidosos e negócios mal explicados e muito menos  em traidores à Pátria, com um passado pouco recomendável e com um discurso que cheira a mofo do "povo de esquerda" e de outras patacoadas de finais do século XIX, princípios do século XX. Também não voto em não-candidatos que não dispõem, nesta santa terrinha, de um Hyde Park corner para falarem à vontade,  como o Lopes que quer vender o peixinho vermelho para o aquário  (é apenas uma oportunidade para o palavreado habitual:  banha da cobra que estica e não dobra - não tem rigorosamente nada de novo para dizer), nem no médico frustrado de Viana do Castelo que defende uma moura encantada, nem no Coelho que está a xuxar com o pagode lá na "eilha", do alto do capot de um carro funerário. Sobra o Nobre (quando eu era miúdo existiam umas salsichas "Nobre", mas não gosto particularmente  de salsichas, nem, sequer, em hot dogs, comuns nos jogos de baseball). É uma esquerda generosa nacional-cristã, humanitário-altruísta,  romântico-geriátrica. Parece-me  homem sério, o que é pouco.Todavia, as iludências aparudem. As respectivas propostas não adiantam nada, nem ele iria para Belém fazer o que quer que fosse.

A propósito, pensando melhor qual é o último filme do Woody Allen? Vale a pena? E o do Clint Eastwood? As críticas são boas? O que é que diz o "Rotten Tomatoes"?
A revolução está próxima, mas ainda não chegou. Continuo à espera.
Que tédio, meu Deus, que tédio!

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