Novos rumos? Previsões?
É fácil constatar pela leitura e análise atenta do mapa supra, que o Japão e os EUA pretendem fechar o acesso da China ao mar aberto (Oceano Pacífico).
Historicamente, a China nunca foi uma potência marítima de relevo e antes que tenha veleidades de o vir a ser, o Japão, com apoio de Washington, pode aspirar a tornar-se na próxima grande potência marítima da zona e uma âncora para os interesses globais dos norte-americanos, na região Ásia-Pacífico.
Por outro lado e num outro cenário a uns milhares de quilómetros de distância, com ou sem o aval da Casa Branca, e independentemente do que possam pensar os russos, a Alemanha, mais uma vez, vai-se rearmar e afirmar-se como uma grande potência continental. Aliás, economicamente a Federação Russa vai encontrar-se numa relação de dependência em relação à RFA, uma vez que os interesses de uma e de outra são complementares e Moscovo encontra-se numa posição de subalternidade.
É por demais óbvio que a corrida armamentista, que já se configura na linha do horizonte, vai infelizmente traduzir-se em desenvolvimento, o que não só é enganoso, mas altamente perigoso.
Finalmente, a França irá presumivelmente vender o seu armamento à China, completando o quadro.
Alea jacta est!
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