Tunísia e a nossa embaixada entre palmeiras
Isto de se viver à distância da nossa “ditosa Pátria minha amada” tem destas coisas. Somos forçados a fazer marcha atrás nas críticas feitas à embaixadora em Tunes. Todavia, somos forçados a fazer outras que têm por alvo outros destinatários, porque, à boa maneira lusitana, desta feita, a culpa não pode, nem deve morrer solteira. Aparentemente, a embaixadora, dra. Rita Ferro, não estava lá porque tinha sido autorizada a deslocar-se à pátria para tratamento oftalmológico urgente (aparentemente, tratava-se de um deslocamento de retina, a necessitar de operação urgente). Por conseguinte, a sua ausência de Tunes está plenamente justificada e já não está qui quem falou. Todavia, que eu saiba, existe normalmente um número dois em cada missão diplomática que assume imediatamente o comando das tropas como encarregado de negócios, não é verdade? Então porque não actuou no momento certo e da forma adequada. Dizem-me ...dizem-me...dizem-me que esse número dois, que não sei quem é tem medo da própria sombra e é totalmente incompetente. Então, como é? Os interesses de Portugal estão entregues a gente desse jaez? Como é que esse senhor passou no concurso? Como é que está em posto se não é capaz de agir na altura própria? Quem é que o mandou para lá? E porque carga de água lá continua?
Mas dizem-me, mais, muito mais. Parece que o Secretário-Geral, Vasco Valente, autorizou Rita Ferro a vir para Lisboa, atento o circunstancialismo descrito, mas não informou em conformidade e em tempo oportuno S. Exa. Ministro e este inadvertidamente meteu o pé na poça. Falta grave! Merecia até outro qualificativo! Mas que raio de Secretário-geral é este que num caso destes escamoteia informação ao “Poupas”? Além do mais toda a gente sabe das dissensões deste último com o nosso Primeiro, em que por tudo e por nada diz e logo a seguir desdiz.
O MNE, como habitualmente, fica muito mal na fotografia e ...a “carreira” ainda pior.
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