terça-feira, fevereiro 23, 2010

Nomeações e transferências de Chefes de Missão - por razões que se prendem com a austeridade orçamental, este ano o chamado movimento de embaixadores, que devia assumir uma grande amplitude, será reduzido ao mínimo indispensável. Assim, para além da deslocação de certas peças conhecidas e, aliás, já previstas em 2009, o resto será submetido a um grande compasso de espera, não se excluindo, porém, a movimentação de 2 ou 3 casos pontuais. A maioria dos postos, porém, ficará entregue apenas ao Chefe de Missão que por lá se encontra (embaixador ou encarregado de negócios), portanto esses postos ficam reduzidos à expressão mais simples, ou seja à unidade. Por outro lado, tal medida força igualmente a um prolongamento inusitado das comissões para além do que é considerado normal. Para terminar, muitos postos não serão preenchidos e encara-se mesmo a hipótese de alguns poderem vir a ser encerrados. A lógica a aplicar parece ser a da importância relativa das relações bilaterais e a relevância objectiva dos países de destino. Assim, os bálticos, Eslovénia, Eslováquia e Bulgária (note-se bem: todos membros da União Europeia) obedecem ao modelo do "solista". Lima e Montevideu serão provavelmente encerrados.

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