EUA: recuperação económica e desemprego - No momento em que a economia dos EUA começa a dar os primeiros sinais visíveis de retoma, o balanço negativo do flagelo do desemprego não pára de aumentar, uma vez que milhões de norte-americanos continuam desempregados, não beneficando de contas de poupança (o índice de aforro nos EUA é um dos mais baixos das economias desenvolvidas) e exaurindo perigosa e rapidamente os subsídios de desemprego. Os economistas temem que a recuperação que timidamente está a emergir poderá deixar mais pessoas para trás do que nas recessões registadas no passado, porquanto não existe capacidade real para criar empregos que absorvam as multidões crescentes de desempregados, sobretudo os de longa duração. Sucede que a retoma produz apenas efeitos a médio e longo prazo na situação do desemprego, porque numa primeira fase os empresários, os financeiros e a banca pretendem certificar-se, de forma segura, que existem sinais manifestos de recuperação antes de qualquer hipotética contratação de pessoal. Eis um bom aviso à navegação para os nossos lusitanos governantes.
Relações e ralações externas mais fofoca q.b., ou em versão inglesa: "Something is rotten in the kingdom of Denmark" e em versão francesa: "Du tout et de tout - Récits de Belzébuth à son petit-fils"
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
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