quinta-feira, abril 21, 2011


Um Governo de Merda, num país de caca, numa situação infecta (1/3)


Este governo, que levou o país ao limiar da insolvência e ao vexame supremo de ver Portugal ser governado por um “troika” de interesses estrangeiros, beneficia de 30 e não sei quantos por cento de intenções de voto e, segundo sondagens recentíssimas, poderá mesmo ultrapassar o PSD, repetindo a dose de 2009: i.e., maioria relativa. Em qualquer outro rincão do mundo, o PS de Sócrates não obteria nem 7% dos sufrágios, isto, bem entendido, com vento a favor e em plano inclinado. O PSD pelas asneiras cometidas, contradições, mentirolas, hesitações, desnorte também não teria um grande “score” e, logicamente, pouco mais teria, mas Portugal é assim mesmo. Seria expectável uma subida espectacular do CDS-PP, à direita e da esquerda radical (PCP, PEV,  BE). Mas, não. Nada disto sucede. Tudo como dantes, Quartel-general em Abrantes. Poderia surgir uma outra força, a emergir da cidadania autêntica que pugnasse por uma outra visão da democracia e que desse a voz a quem nunca a teve.
Estou convicto que teremos de fazer uns estágios rápidos de democracia à pressão na Somália ou na Birmânia.
Seria boa ocasião para verem e ouvirem o que Rómulo Machado, militante socialista, disse no XVII Congresso do seu partido. Tem coragem e tem-nos no sítio.
Meus amigos, temos de nos juntar para uma mudança do sistema e acabar com a partidocracia, que nos tem (des)governado, e com  os falsos independentes (Fernando Nobre, entre outros) que pactuam com o "establishment".
Temos de dar a volta a isto. O regime esgotou-se.  

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